O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo escrevendo pouco. - Júlio Dantas

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Já não faz sentido

Saudade de quando ouvia uma música, olhava uma foto, sentia um cheiro e também um pouco do sabor. De cada coisa tirava algo meu, algo mais. Algo pessoal.
Me sentia incrível, em cada cor, em toda cor, enxergar meu particular. Me encontrar.
Não sei o que o tempo levou ou no que transformei minha vida, meu ser, só espero que hoje ou mais tarde, possa perder todo esse vazio, que já não faz sentido.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Setembro, eu lembro

Já faz um ano, não é?
Quase. 7 de Setembro, eu lembro.
Você o tem visto?
Por fotos... E o que me falam dele.
Por que você não corre? Vai atrás!
Não posso!
Ou não quer?
Não... Eu quis.
Então?
Ele já tem outro alguém.
Toma, arranca, rouba, arrisca!

Lancei meu mais sério olhar para ela.
Na verdade meu olhar não dizia nada, ao passo que demonstrava tudo. Raiva, dor, arrependimento, raiva.

Quero que ele seja feliz, muito feliz.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Se você pensa que reclamar vai te ajudar
Se ficar aqui cantando desgraças te fizer alguém melhor
Se ficar sozinho, resolver seu casos.

Se não quis agora,
vê se não vai me querer...
Depois quando o tempo mudar e sol rir pra mim.

E não importa, mil eras e feras
Eu vou esperar o tempo passar
Um dia, você vai voltar, pedindo pra ficar.

Pensa no toque da bateria, na música Yellow Flicker da Lorde.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Pensei que não esqueceria.

Eu já nem lembrava dos detalhes do seu rosto. Pensei que não esqueceria. 
Eu já nem lembrava do som da sua voz. Pensei que não esqueceria.
Eu já nem lembrava de como move a boca. Pensei que não esqueceria.

E eu que pensei em ficar sem voz, falei!
E o tempo que pensei que não passaria.

domingo, 8 de novembro de 2015

Sinto saudades, sabe.
Odeio admitir o óbvio.
Parece que desisto fácil, deixo as pessoas irem quando querem ou quando precisam.
Acredite, não tem nada a ver com desistir. Odiaria ter alguém comigo por obrigação.

Mas foi tudo tão rápido né? Você aproveitou dos momentos tanto quanto eu?

Isso tudo é terrível, é algo que não serve de lição e é simplesmente terrível. Odeio e não é novidade na minha vida.

Fico pensando onde errei, se você é complicado assim mesmo e ainda o que fiz para desconstruir minha própria imagem, ou será que só me mostrei?

Ninguém faz ideia do quanto odeio me pegar pensando nisso, no "e se", mas isso não existe! Gastar meu tempo, escrever isso, pensando, pensar nessas coisas. EU SIMPLESMENTE ODEIO!

Odeio porque dói! É chato!!! Algumas coisas marcam, cada um a sua maneira. Coloquei tanta coisa nisso tudo, acreditei, e por quê? Por que fiz isso? Me deixar levar e colocar para trás as mesmas coisas que já vi. Era tudo um replay, mas fui fazendo de conta que não estava vendo.

Não estou forçando afastamentos ou aproximações, mas é importante que saiba que ainda estou mal. Ninguém devia passar por isso. As pessoas não reagem como reagimos as coisas, alguns mais ou menos, e outros nada, e ainda tem aqueles que menos do que nada (aos cínicos). Sem exageros, sem frescuras e com uma ponta de muita raiva, mas sempre sincero, espero e confio, que se depender de mim, ninguém jamais vai precisar gastar seu tempo pensando no "e se", ninguém vai precisar todos os dias acordar calado achando que fez tudo errado.
Para a minha sorte, ninguém é como eu.

sábado, 24 de outubro de 2015

Mil e tantas outras ultimas semanas de um náufrago.

Sozinho tremo todo e de novo.
Do imenso navio que tenho, todos pularam fora.
Partiram, se jogaram como loucos, pobres.
Eles não morreram, não deixei.
Vivem em meu rancor.
Não perdoo, simplesmente não consigo!
Ainda que me lançasse ao mar,
Ouvisse a música mais triste,
Ou morresse sem motivo.
Sou de uma natureza ruim,
Que não se perdoa, e nem sabe o que é perdoar.


Se existe porto seguro, que se apresente logo.
Com a vela rasgada e o mastro caído,
Já não posso mais ir muito longe.

Eu estou cansado.

sábado, 10 de outubro de 2015

Quanto ao príncipe...

E então, ao fim do mês, do primeiro mês, ao fim da última visita, aquele que surgiu do nada, agora sumia ao fim do mais breve pôr-do-sol, sem dizer adeus. O encanto acabou.